Presidente do PL Mato Grosso, o senador Wellington Fagundes prevê um crescimento vertiginoso do partido no Brasil em 2022. Ele acredita que a sigla poderá ter a maior bancada no Congresso Federal ainda este ano.
Em Mato Grosso, o projeto do PL é ocupar até sete cadeiras na Assembleia, três na Câmara Federal e consolidar a reeleição de Wellington.
“Nós precisamos construir uma aliança forte. Para isso estou construindo o partido. Nós temos uma chapa de federal praticamente montada, e estadual em construção. Porque não tem coligações, e com certeza o PL irá eleger o maior número de deputados estaduais e federais”, disse.
O PL estadual não elegeu nenhum deputado estadual, nem federal nas eleições de 2018. Com a ida do presidente à sigla, já houve a filiação do deputado estadual Elizeu Nascimento, e está programada a filiação do Delegado Claudinei Lopes e Gilberto Cattani, ambos do União Brasil. O deputado federal Nelson Barbudo também deve se filiar à sigla nos próximos dias.
Janela
A janela partidária, que permite que parlamentares da Câmara e Senado troquem de sigla, abre nesta quinta-feira (3), conforme Legislação Eleitoral.
Segundo Wellington, a expectativa é que ao menos 20 deputados federais migrem para o PL em todo Brasil.
“O PL hoje é o partido mais organizado do Brasil. É o terceiro partido, com 43 deputados. Tínhamos quatro senadores, e com a vinda do Bolsonaro nossa expectativa é nos tornar o maior ou o segundo maior do Brasil. Deverá vir aproximadamente 20 deputados, mais senadores”, afirmou.
Ele apontou que já há uma conversão grande à sigla, como no Rio de Janeiro, com todos os três senadores e o governador Claudio Castro.
Em Mato Grosso os trabalhos devem ser focados no fortalecimento para que o Estado seja um reduto eleitoral do presidente.
“O foco é a reeleição de Bolsonaro. É a primeira vez que o PL tem um candidato próprio à Presidência da República”, disse.