Muitas empresas estão fechadas, nesta segunda-feira, em Sorriso, Sinop, Lucas e Mutum, em adesão ao manifesto que ocorre em diversos Estados contra o resultado da eleição para presidente do Brasil. São estabelecimentos comerciais de grande, médio e pequeno porte, que comercializam centenas de produtos e prestam serviços em inúmeras áreas.
Os proprietários informaram, em grupos de aplicativos de celular, que não estarão funcionando nesta 2ª feira para reforçar o protesto. A lista foi atualizada nesta segunda-feira pela manhã.
Em Sinop, parte dos colaboradores devem ir a concentração das manifestações ao lado do estádio municipal, próximo a BR-163 onde segue concentrado um grande número de apoiadores do presidente Bolsonaro. Foram estendidas faixas cobrando ‘respeito a Constituição’, ‘nossa bandeira nunca será vermelha’ dentre outras.
Em Lucas do Rio Verde, circula em grupo de aplicativos a lista de empresas cujos proprietários manifestaram que vão fechar. “Até agora são cerca de 500 empresas, de todos os segmentos e até de combustíveis”, disse, o empresário Vilson Kirst. “São muitas empresas que estão aderindo”. “Estamos nos manifestando de forma particular e não em nome de entidade”, disse Kirst, que é presidente a Associação Comercial e Empresarial.
Em Nova Mutum, a Associação Comercial e Empresarial e a CDL informaram, neste domingo, que “grande parte das empresas já manifestou adesão ao manifesto". Neste sábado, lideranças se reuniram. O diretor executivo da Acenm/CDL, Rodrigo Rigoni, esclareceu “que a entidade, por obrigação estatutária, não pode se manifestar oficialmente e nem obrigar seus associados a aderirem à greve. Lembrou, no entanto, que cada empresa é livre, conforme suas diretrizes internas, a decidir sobre o assunto”.
Em Sorriso, muitas pessoas estão acampadas às margens da BR-163, no trecho de entrada ao município. Os empresários sorrisenses também aderiaram ao manifesto e muitos estão fechando às portas nesta segunda-feira. Conforme nossa equipe apurou, estima-se que mais de 400 empresas aderiram ao protesto e não abriram as portas nesta segunda.